Toucas pra que te quero, sabadão foi Bar, Bravo e meio

Imagens: Blog do Kishô 

Sabadão por aqui fez uma friaca típica de maio. Ainda que aos 40 do segundo tempo, mês já tá no finzinho.

Mesmo assim, bora lá, apoiar o underground, como disse o amigo das antigas, humor lá em cima e kitutes pra vender. Na porta do bar. Zé Carioca.
Entrei numa gelada, a breja é em conta. E o som via YouTube dava a sensação de pertencimento campo-grandense. A playlist que acompanhava o atendimento do balcão rola Psycho Killer, do Talking Heads, e Dire Straits.
Do outro lado da rua, uma mini fogueira improvisada. Bobear foi das noite mais frias do ano por estas bandas. Led Zeppelin, The Doors, música ambiente zero reclamações.
Lá pelas tantas, vem à mente música do Racionais, tá gelado? Vamo entrar, vagabundo é nóis.
No climão garagem, dezenas de toucas a transitar, e o que dava para se aquecer, a banda Manicômio abriu os trabalhos. Não conhecia.
Punk rock honesto. “Nada pode ser mudado a não ser nós mesmos!”. PG, Tod, Diova, e Augusto – colei do Insta deles, se tiver errado, vacilo meu, beleza?! - fizeram som legal, com colinha de papel, uns improvisos e tal, e tá valendo. Espero trombar com o som deles mais vezes.


Ainda bem que o espaço é coberto. A chuva que passou por lá seria mais um teste de resistência para a galera.
Na real, fui para ver a Bravo e meio. Só conhecia o som via streaming, até escrevi sobre os caras um tempo atrás, deixarei o link lá embaixo.
Obrigado, mas não obrigado abriu a barulheira do trio. Merecia mais gente. Espaço na cidade para tocar é complicado achar, né. Não sei se foi o tempo que mudou... 
Ao vivo o som dos caras corresponde. O trio guitarra, baixo e bateria vai muito bem dominado.



Só uma coisinha: pena a cozinha ficar meio escondida no fundo do palco. Sei lá, de repente, ter bolado um lance pro batera ficar em posição um pouquinho mais alta. Senti falta de ver melhor, tanto na Bravo como na Manicômio. Depois desse momento “cara chato, fica ligando pra isso”, bora, bora. Ou, vamo vamo, como pede passagem o vocal. Para dar tempo de tocar mais músicas.
Uma das últimas da noite, Hipérbole evidencia que a barulheira feita por Guilherme, Pedro e Rodrigo vale esquentar o corpo de forma presencial.
Por deizão valeu a pena conhecer a Manicômio, dar um chego e beber copão no democrático bar e, enfim, escutar a Bravo e meio sem fone de ouvido. E. como no último rolê aleatório, região central de campão aparece por aqui.


Vazei um pouco antes. Talvez esteja velho pra esse tipo de andança. Seja como for, valeu a pena. Como disse o Guigui, tem de sempre achar um espaço para o underground. Quem sabe uma hora os eventos da cena alternativa não aparecem nas sugestões de o que fazer no fim de semana.

- Texto sobre a Bravo e meio que saiu por aqui no fim do ano passado
"Dica da vez é o punk rock do Bravo e Meio Complicando Coisas Simples" 
Imagens - Blog do Kishô


Se curte o bloguinho, apoie seu sustento. Ou dá uma força a este que escreve.
No PIX, a chave é 
lucianoshakihama@gmail.com
Qualquer cinco reais tá valendo. Depois mande e-mail pra eu saber e agradecer. Se quiser.

Tou aí pelas redes
Threads – lucianokisho77

Abraço

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.

Dica da vez é o punk rock do Bravo e Meio Complicando Coisas Simples